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OLHAR 2025 | Desarquivando memórias

  • Foto do escritor: Nayara Reynaud
    Nayara Reynaud
  • 30 de jun.
  • 4 min de leitura

Atualizado: há 3 minutos

Cartaz da 14ª edição do festival Olhar de Cinema. Com um fundo vermelho, o pôster traz do logo do evento, um óculos sobre um círculo branco, logo acima, à esquerda, junto do texto Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba / Curitiba Int'l Film Festival. Acima dele, o texto: Ministério da Cultura e Rumo apresentam. Na parte de cima à direita, está escrito, em branco também: 11 a 19 jun/2025; ópera de arame, mon, cine passeio, cinemateca, cine guarani e teatro da vila; olhardecinema.com.br ; @olhardecinema . Nos dois terços de baixo, estão várias figuras coloridas sobrepostas, como uma galinha amarela com penas verdes e uma mulher segurando uma criança no colo e com uma caixa na cabeça, e um homem com chapéu e vestes de cangaceiro.
Cartaz do 14º Olhar de Cinema

O Olhar de Cinema chegou a sua 14ª edição em 2025, movimentando vários espaços de Curitiba entre os dias 11 a 19 de junho. Com o terceiro ano consecutivo da abertura oficial sendo realizado na Ópera de Arame – particularmente gélida, neste ano –, o auditório do Museu Oscar Niemayer (MON) foi o centro das estreias das mostras competitivas de longas-metragens nacionais e internacionais, além do encerramento. A Cinemateca local, agora equipada com novo projetor para a comemoração dos seus 50 anos, foi palco de animadas sessões de curtas-metragens das competitivas nacionais, internacionais e paranaenses, entre outras mostras paralelas que também foram exibidas no já tradicional Cine Passeio e chegaram também ao Cine Guarani e ao Teatro da Vila.


Sob a direção artística de Antonio Gonçalves Jr – co-fundador e diretor geral do festival – e Gabriel Borges, a curadoria de Carla Italiano, Camila Macedo, Eduardo Valente e do próprio Borges nos longas e de Carol Almeida, Giulia Maria Roberta e Kariny Martins nos curtas trouxe uma seleção de 92 filmes, de diferentes metragens e nacionalidades. Neste apanhado da produção contemporânea e de clássicos do cinema, a memória se fez valer como a temática principal, especialmente no resgate de fatos, materiais e debates esquecidos, o que motivou inclusive o destaque da mostra Foco nos chamados "Arquivos Desobedientes". Questões sobre meio ambiente, o fenômeno neopentecostal no país e a fé humana também estiveram presentes em vários títulos deste ano.


Passados alguns dias do evento, pincelo algumas dessas discussões em alguns textos críticos que reúnem alguns filmes sobre o mesmo olhar – o trocadilho não foi intencional, mas cabe. Vou postando com muita calma no site e elencando aqui embaixo, assim como farei quando finalmente conseguir parar, produzir e editar uma reportagem especial em áudio sobre o audiovisual paranaense a partir de algumas entrevistas que encaixei no meio da minha programação como integrante do Júri Abraccine no festival. Falando em prêmios, aliás, no final deste post está a lista de todos os que foram entregues no Olhar de Cinema 2025.

Críticas


> Apenas Coisas Boas, de Daniel Nolasco (Brasil)

> Ariel, de Lois Patiño (Espanha/Portugal)

> Salomé, de André Antônio (Brasil)

> Torniquete, de Ana Catarina Lugarini (Brasil)


> A Voz de Deus, de Miguel Antunes Ramos (Brasil)

> Explode São Paulo, Gil, de Maria Clara Escobar (Brasil/Portugal)

> Voz Zov Vzo, de Yhuri Cruz (Brasil)


(+) Balanço

* Texto no site da Abraccine sobre os curtas-metragens da Competitiva Brasileira e os premiados da Internacional e da Mirada Paranaense: leia aqui o post na Abraccine

> Americana, de Agarb Braga (Brasil); A Nave que Nunca Pousa, de Ellen Morais (Brasil); Conseguimos Fazer um Filme, de Tota Alves (Portugal); Fronteriza, de Rosa Caldeira e Nay Mendl (Brasil/Paraguai); Girassóis, de Jessica Linhares e Miguel Chaves (Brasil); Interior, Dia, de Paulo Abrão e Luciano Carneiro (Brasil); Mais Um Dia, de Vinícius Silva (Brasil); Maira Porongyta – O Aviso do Céu, de Kujãesage Kaiabi (Brasil); Ontem Lembrei de Minha Mãe, de Leandro Afonso; e Seco, de Stefano Volp (Brasil)

Veja também a lista completa dos premiados neste 14ª Olhar logo abaixo:


Competitiva Brasileira | Longa-Metragem

  • Prêmio Olhar de Melhor de Melhor Filme: Cais (2025), de Safira Moreira

  • Melhor Direção: Maria Clara Escobar por Explode São Paulo, Gil (2025)

  • Melhor Roteiro: Daniel Nolasco por Apenas Coisas Boas (2025), de Daniel Nolasco

  • Melhor Atuação: Gildeane Leonina por Explode São Paulo, Gil

  • Melhor Direção de Arte: Marcus Takatsuka por Apenas Coisas Boas

  • Melhor Direção de Fotografia: Wilssa Esser e Camila Freitas por Aurora (2025), de João Vieira Torres

  • Melhor Som: Guile Martins, Jesse Marmo, Naja Sodré e Daniel Nolasco por Apenas Coisas Boas

  • Melhor Montagem: Yuri Amaral por A Voz de Deus (2025), de Miguel Antunes Ramos

*Júri: Ana Souza, Barbara Wurm, Bruna Linzmeyer, Pedro Freire e Rodrigo Antonio


Competitiva Brasileira | Curta-Metragem

  • Prêmio Olhar de Melhor Filme: Fronteriza (2025), de Rosa Caldeira e Nay Mendl

  • Prêmio Especial do Júri: para o elenco de Americana (2025), de Agarb Braga

*Júri: Ana Souza, Barbara Wurm, Bruna Linzmeyer, Pedro Freire e Rodrigo Antonio


Novos Olhares

  • Prêmio Olhar de Melhor Filme: Voz Zov Vzo (2025), de Yhuri Cruz

*Júri: Fernanda Lomba, Mercedes Martinez e Tomás Osten


Competitiva Internacional | Longa-Metragem

  • Prêmio Olhar de Melhor Filme: A Árvore da Autenticidade (2025), de Sammy Baloji

  • Prêmio Especial do Júri: Ariel (2025), de Lois Patiño

*Júri: Fernanda Lomba, Mercedes Martinez e Tomás Osten


Competitiva Internacional | Curta-Metragem

  • Prêmio Olhar de Melhor Filme: Conseguimos Fazer um Filme (2024), de Tota Alves

  • Menção Honrosa: O Reinado de Antoine (2024), de José Luis Jiménez Gómez

*Júri: Ana Souza, Barbara Wurm, Bruna Linzmeyer, Pedro Freire e Rodrigo Antonio


Prêmio do Público

  • Melhor Longa-metragem: Cais

  • Melhor Curta-metragem: Girassóis (2025), de Jessica Linhares e Miguel Chaves


Prêmios de Parceiros


Prêmio Abraccine

  • Melhor Longa-metragem: Cais

"Por realizar uma jornada íntima que se torna universal, costurando elementos diversos que nos convidam a uma reconciliação com o tempo"

"Pelo resgate de memórias originárias latino-americanas, o debate sobre um progresso nocivo e o diálogo entre fronteiras, inclusive de linguagens"


Prêmio AVEC-PR / Cyro Matoso

  • Melhor Filme da Mirada Paranaense: Interior, Dia (2025), de Luciano Carneiro e Paulo Abrão

  • Melhor Filme da Mirada Paranaense: Entre Sinais e Marés (2025), de João Gabriel Ferreira e João Gabriel Kowalski

*Júri: Bea Gerolin, Cristiane Senn e Waleska Antunes


Prêmio Canal Brasil

*Júri: Bruno Camargo, Cecilia Barroso e Marden Machado


Prêmio Cardume Curtas


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